quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"EU SEI QUE ANGOLA SERÁ OUTRA QUANDO SEUS LÍDERES SE VOLTAREM PARA DEUS"

          Esta frase foi dita pelo Dr. Sebastião Veloso acerca do futuro de Angola.   Nossa equipe teve o privilégio de almoçar com este servo de Senhor que durante anos foi ministro da saúde de Angola fazendo um trabalho reconhecidamente notável internacionalmente,  mas que foi afastado do cargo por perseguição política.  Atualmente o governo tirou todos os seus direitos e diz que não há registro da passagem dele como ministro em Angola embora a pesquisa mais simples no Google aponte inúmeros arquivos que provam justamente o contrário.  
          Assim as coisas funcionam em Angola, como em boa parte da África.  Pode-se dizer que Angola tem um “dono”, que é o presidente à décadas no poder, e o partido do qual ele faz parte.  O país é riquíssimo em petróleo e diamantes, mas os dados oficiais registram que 70% da população vive abaixo da linha da pobreza, com menos de um dólar por dia.  Mesmo na capital, não há saneamento básico nem distribuição de água, mais de 90% das ruas não tem calçamento e só há luz 30% do dia. Enquanto isso, eu via nas ruas de Luanda um  número de caminhonetes de luxo que nem mesmo no rico interior de São Paulo se vê.   Mesmo tento conhecido o maior bolsão de miséria do Brasil, todos os meus conceitos acerca de desigualdade social foram revistos em Angola.
          O governo lá também é comprometido com a feitiçaria.  Os líderes angolanos fazem pactos com o Diabo e infelizmente o presidente tem o “assessoramento” inclusive de pais-de-santo brasileiros.  É comum que pessoas dentro do governo sejam assassinadas por envenenamento e/ou outros métodos  ligados ao ocultismo. 
           Dr. Sebastião Veloso é membro da Igreja Batista da Paz em Luanda e nós gastamos longas horas conversando com ele a respeito da situação do país.  Durante anos  ele acreditava numa mudança através da atividade política, por isso trabalhava muito duro nesta direção.  Mas hoje está convencido que não há caminho para a reconstrução de Angola que não passe pela conversão da liderança do país a Jesus.  Quando perguntei a ele como via o futuro da nação esperava que ele falasse sobre política, justiça social, etc., mas a sua resposta foi: “Creio que estaremos bem no futuro porque as igrejas estão crescendo, porque pessoas como vocês têm vindo aqui ajudar o nosso país a conhecer Jesus”.       
           A visão do nosso projeto era “Trabalhar pela transformação de Angola através da consolidação de um movimento espiritual liderado por estudantes angolanos” justamente porque cremos no mesmo que Dr. Veloso crê.  Só Jesus pode transformar Angola, a África e o Mundo!  Durante o mês que estivemos lá evangelizamos 502 estudantes pessoalmente, destes 225 entregaram suas vidas a Cristo.  E o mais importante, 25 estudantes cristãos concluíram um exaustivo  treinamento para darem continuidade ao movimento espiritual nas universidades angolanas.
          Ajudar o movimento estudantil em Angola continua sendo uma responsabilidade da Cruzada Estudantil no Brasil, e o meu desejo é nos próximos anos vê o cumprimento desta visão para que Angola  testemunhe para o mundo que “FELIZ É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR!”


Mais textos sobre o projeto no blog: www.alfaeomega.org.br/projetoangola 

2 comentários:

Este comentário foi removido pelo autor.

Parabéns Liege por essa obra.
Muito interessante essa conversa com esse ex-ministro. Eu ñ imaginava q a situação espiritual de angola estivesse comprometida a este nível!
A conclusão só poder ser essa: só Jesus na causa. Enquanto o mundo pensa q ñ há solução, nós sabemos q ñ existem impossíveis para Deus. Minha família por parte de pai toda sente tristeza ao lembrar de como Angola era antes da guerra. Todos sentem muita saudade, dizem q era um país maravilhoso. Infelizmente o diabo tem destruído aquela terra. Porém quando Jesus estiver no coração dos líderes tudo voltará ao eixo.
Eu, em nome da minha família, agradeço a contribuição que o Alfa e Omega deu pela salvação de Angola.

Forte abraço,
Cido, filho de um angolano

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