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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

As Ondas

Eu me afoguei quando era criança. Devia ter uns oito anos. Nessa época, minha família freqüentava a restinga na Marambaia, praia bastante perigosa, com ondas muito fortes. No dia, eu brincava com uma prancha de isopor que tinha ganhado dos meus pais. Não era uma prancha de surf, embora tivesse tamanho compatível, era uma prancha pra recreação, cor de rosa, que eu gostava muito. É claro que eu não ficava sozinha na água, meu pai sempre me acompanhava, mas uma onda nos surpreendeu e nos separou no mar. A sensação foi das mais horríveis que já tive, as ondas se sucediam violentamente e iam me puxando pro fundo. Eu não dava pé e todas as vezes que conseguia vir a tona pra respirar um pouco, vinha uma outra onda que me atingia e fazia afundar novamente. Custou até que meu pai me alcançasse e levasse de volta pra areia. Essa experiência foi suficiente para eu ter medo do mar até hoje. Eu raramente vou a praia, e quando vou, dificilmente entro na água. As ondas ainda me apavoram.

As vezes essa sensação de afogamento me volta. São momentos, como o que vivo atualmente, nos quais por mais que eu tente, não consigo ficar de pé. Eu me esforço muito, mas cada vez que parece que algo vai acontecer e me livrar do desespero, vem uma outra onda de problemas e provações, que me leva novamente para o fundo. São dias difíceis...

Fico pensando se isso só acontece comigo ou será que você já passou por algo parecido na vida? Bem, eu quero dizer que hoje estou vivendo na esperança de que meu Pai celeste vai me tirar do meio das ondas assim como meu pai David o fez. Só que este “salvamento” está demorando muito mais do que eu esperava e isso as vezes me deixa muito cansada, confesso. Um dia desses conversei com um perito em salvamento e ele me disse que quando um afogado se debate demais, o salva-vidas precisa nocauteá-lo para que os dois possam chegar em segurança a praia. Acho que Deus está prestes a fazer isso comigo... Por que será que a gente demora tanto pra se entregar nas mãos de Deus, mesmo quando a situação é a mais adversa? Eu não sei, mas estou aprendendo.

Amanhã é meu aniversário (2/10). Eu vivo uma vida boa, vida abundante. Os dias não foram sempre bons, mas em todos eles Jesus esteve ao meu lado dizendo: “Coragem! Sou eu. Não temas”. Por isso quero ser como Pedro: “‘Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas’. ‘Venha’- respondeu ele.” Quero ser mais ainda como Pedro depois que, por causa das ondas, começou a afundar: “'Senhor, salva-me!’ Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou.” (cf. Mt 14.22-32). Esta é a minha confiança, Jesus sempre me colocará de pé, e é segurando em suas mãos e andando sobre as águas, que eu vou voltar para o barco! E eu oro pra que seja assim na sua vida também.

Amanhã, mais uma vez a minha vida recomeça. Meu coração é grato a Jesus que sempre segue comigo. Meu coração é grato a todos que fazem parte da minha vida, do meu ministério, enriquecendo-me a cada dia.