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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Esperança

De Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é
ES-PE-RAN-ÇA...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Como a Igreja e a teologia podem contribuir para a preservação do meio ambiente

Tenho ouvido não apenas uma, mas muitas vezes, que Deus deu a Terra ao homem para que ele a dominasse. Seria simplista dizer que esta, na minha opinião uma interpretação completamente equivocada da ordem divina, é a responsável pelo caos ambiental que vivemos hoje. Mas, sem dúvida, o homem tem se comportado em relação ao planeta como como senhor e pior, como seu algoz.

A Terra foi dado ao homem para que ele fosse seu cuidador, mordomo, para que a raça humana tivesse condições de sobreviver, procriar, enfim... perpetuar-se. Ocorre que com o progressivo “sucateamento” que observamos, perpetuação da espécie começa a ser algo bastante inseguro. A verdade é que o homem tem sido um péssimo mordomo de todos os recursos naturais de que ainda dispomos. Em que se pese os exageros e a evidente necessidade de dramaticidade, até mesmo o cinema tem mandado seus recados a este respeito através de documentários e até filmes blockbusters como 2012, que está em cartaz atualmente.

Neste exato momento líderes mundiais estão em Copenhague tratando de temas como aquecimento global e outros que tem preocupado a comunidade internacional alertada por dados fornecidos pelos cientistas. Um aumento de apenas 2 graus na temperatura do planeta levará ao desaparecimento de milhares de espécies, o degelo das calotas polares está aumentando o nível dos mares e algumas ilhas do pacífico simplesmente serão submersas em 15 ou 20 anos. Algumas dessas ilhas são países que estão a apenas 5 metros acima do nível do mar. Um problema com essas informações é que tudo isso parece tão distante de nós que não nos preocupamos. Mas ontem, por causa de uma forte chuva, eu tive que enfrentar um alagamento no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas, num dos bairros mais caros do Rio de Janeiro, e a água chegou a altura do capô do meu carro que agora está enguiçado na garagem. Bem, isso me faz pensar muito sobre meio ambiente e ecologia. O fato é que todo o mal que fazemos ao planeta, mais cedo ou mais tarde, de um jeito ou de outro, nos atingirá porque é pecado contra a Criação de Deus.

Conquanto seja absolutamente legítimo o dever dos governantes de tratar e intervir nestas questões, se a Terra foi entregue ao homem por Deus, sem dúvida este também é um assunto para a Igreja. O cuidado com o meio ambiente é uma atividade espiritual expressamente ordenada por Deus: “Deus os abençoou, e lhes disse: ‘sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’. Disse Deus: ‘eis que lhes dou todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão alimento para vocês. E dou todos os vegetais como alimento e tudo o que tem em si fôlego de vida: a todos os grandes animais da terra, e todas as aves do céu e a todas as criaturas que se movem rente ao chão’. E assim foi.” Gn 1.28-30 NVI.

Neste sentido, qual é o papel da Igreja diante de desafios tão grandes como aquecimento global, desmatamento, êxodo rural, aumento da miséria, falta de alimentos, crescimento desordenado das cidades, consumo desenfreado, etc.? Tudo isso forma um pacote que faz baixar não apenas o nivel de qualidade de vida do ser humano mas também a própria definição do que é ser humano no que tange ao plano de Deus para o homem como coroa da Sua criação.

Não desmerecendo as pequenas atitudes, absolutamente necessárias para a educação da sociedade, e nas quais creio que as igrejas como comunidades locais devam se engajar, creio mesmo que a Igreja e a teologia precisam pressionar o poder público para a implantação de politicas que protejam o meio ambiente e o preserve para o futuro. Muitas medidas poderiam ser facilmente adotadas se houvesse o que chamamos de “vontade politica” e se o enriquecimento rápido, ganancioso e irresponsável fosse deixado de lado. A ex-ministra do meio ambiente, Sen. Marina Silva declarou que “o desmatamento na amazônia só vai acabar quando as árvores valerem mais de pé do que deitadas”. Se não existe interesse por parte dos governos, que muitas vezes estão também envolvidos em esquemas de corrupção, cabe a Igreja e produção teológica denunciar.

A teologia deve levar a sociedade a uma reflexão sobre seu relacionamento não apenas com Deus, mas também com a Criação, como o meio onde vive e com o próximo. Alguns hábitos sociais como o consumismo desenfreado, prejudicam severamente o meio ambiente e além disso são extremamente excludentes, afastam as pessoas umas das outras. A teologia precisa combater tais hábitos a fim de que vivamos num mundo mais harmonioso. De fato, uma reflexão teológica que leve a Igreja e a sociedade a uma prática transformacional nos ligará novamente ao Criador e, se não nos leva de volta, pelo menos nos aproximará do Jardim que Ele plantou para o homem.

* Texto produzido para atender as exigências da EST.