terça-feira, 23 de outubro de 2007

Falta do que dizer

Sim, sou mesmo uma miserável pecadora que prometeu manter o blog atualizado, mas que escreve quase nunca.

Acho que estou inibida diante de meus colegas bloguistas (essa palavra existe?) que escrevem coisas profundas. Eu não sou assim tão profunda (ai, ai, ai... talvez eu perca pontos com um certo amigo, que inclusive também é bloguista, diante desta confissão).

Verdade seja dita: falta-me tempo pra escrever, ando deveras ocupada. Não quero dizer com isso que quem escreve sempre seja desocupado mas... acho melhor eu parar porque acho que estou me complicando demais.

Aí está mais um motivo que dificulta a atualização do blog: sou muito prolixa e apesar de toda terapia que já fiz, ainda conservo enorme necessidade de me explicar. Que fazer? Sou assim. Então nas últimas vezes que pensei em escrever, presumi que gastaria muito tempo e desisti.

Mas é certo que da última postagem até o dia de hoje já aconteceram muitas coisas que, sem dúvida alguma, mereceriam algumas “mal traçadas linhas”. Em termos ministeriais, a turnê do BMM nas universidades do Rio encabeça esta lista, mas eu não escrevi e agora passou.

Meu consolo é que vamos para Recife juntos, o Alfa & Ômega e o BMM – Brasil, Música e Missão (um ministério da Cruzada que usa a música para evangelizar), e eu espero acumular histórias boas pra contar aqui.

Deparo-me agora com uma sensação estranha. Tanta coisa acontecendo e eu não tenho nada a dizer. Veja bem, neste tempo, além do evento com o BMM que foi muito marcante, eu fui a São Paulo pra uma reunião com o pessoal do Passion e assisti Miss Saigon lá (literalmente abro o parênteses pra dizer que este espetáculo é maravilhoso!); viajei pra Recife para achar o lugar onde vamos hospedar a galera do projeto em janeiro de 2008; passei um final de semana em Maceió e pela primeira vez achei a Praia do Francês bonita; estive dois dias descansando em Angra; fiz aniversário; e no meio disso tudo ainda teve o Projeto Setrel Paracambi. É uma lista que daria ótimos textos e talvez justamente por isso eu não consigo escrever.

Ocorre que, pensando bem, isso é bastante coerente com minha personalidade. Tenho enorme dificuldade em lidar com opções, com quantidade. Vou tentar me fazer entender melhor: se eu entro numa loja e a vendedora me oferece inúmeras opções de blusas, por exemplo. Quando eu olho para a terceira já fico desesperada, doida pra sair correndo porta fora e invariavelmente não compro nada. Aliás, detesto comprar roupas e não é pão-durismo, é que realmente o ato de ir ao shopping, experimentar e escolher me rouba as energias. Mas eu preciso me vestir, né? Então o que eu faço? Geralmente compro no mesmo lugar (alguns já sabem onde, mas como não estou ganhando pra fazer merchandising não vou publicar) e muitas vezes chego em casa com várias peças semelhantes afinal, nem tão cedo vou ter disposição para ir as compras e quando gosto de alguma coisa, realmente gosto. E aí começa outra das minhas manias. Eu começo a usar as roupas novas quase ininterruptamente, é só o tempo de lavar e vestir a peça de novo. Por que isso? Porque não gosto de comprar, mas gosto de roupa nova. Ocorre que se eu não usar a roupa nova muitas vezes logo que a compro, quando eu usá-la, ela já vai ser uma roupa velha e aí já não terei o mesmo prazer. Isso faz sentido pra você?

Por falar em sentido, não vejo sentido nenhum em continuar este texto. Pra alguém que tem apenas 457 (-400) leitores, estou me arriscando a perder os 7 fiéis que ainda me restam.

Como vêem, não estão perdendo nada pelo fato do blog permanecer quase inativo e eu prometo levar mais dois meses pelo menos pra voltar aqui.

4 comentários:

eu tenho o mesmo problemas ao comprar roupas... hahaha
beijos, bonitinha!
:*

vc realmente falou mto e num disse nada neh?? rsrsrs
eitha q essa bonitinha eh uma onda!!

Primeiramente, muito obrigado pela homenagem.
Em segundo lugar, faço coro por não saber o que comprar. Nem sei de onde minhas roupas vêm. EU agradeço a Deus pelos meus parentes que me dão presentes, pois não lembro quando foi a última vez que comprei uma calça, com minha própria vontade.
Beijos mil.

Na Alemanha as pessoas podem andar nuas?

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